20 de junho de 2014

O Mundo Fantástico de H.P. Lovecraft



Olá, leitores do Noite na Taverna! Vou aproveitar o espaço do blog para fazer uma divulgação, já que é o único meio mais abrangente que tenho de comunicação.
Para quem me acompanha nas redes sociais ou apenas acompanha o blog, lendo principalmente “Cemetery Drive”, sabe o quanto perturbo com conversas sobre H.P. Lovecraft, o quanto vejo as referências de sua literatura e dos “Mythos de Cthulhu” em um milhão de lugares e sou fascinado por esse universo. Ele é disparadamente meu escritor de terror favorito, inspirou e inspira diversos fãs e seguidores, possui influências seja na literatura de terror, suspense, ficção científica, como também no cinema, na tv, nos quadrinhos e até mesmo na música. A cultura pop é recheada com elementos de seu universo, e somos bombardeados por eles, quer saibamos disso ou não.
Aqui no blog, “Cemetery Drive 29” é uma homenagem singela e clara ao autor, e como fã e entusiasta, faço sempre o possível para levar um pouquinho desse universo a todos ao meu redor.
Muito bem, aproveitando minha paixão por esse universo inominável de terror e insanidade, venho aqui falar sobre o trabalho sensacional que o Denílson do http://www.sitelovecraft.com vem fazendo com uma antologia com vários dos mais famosos contos de Lovecraft. O livro já está na sua segunda edição, é incerto se haverá ou não outras daqui em diante, por isso, não vacilem. Ele é feito sob medida, com uma arte de capa bem trabalhada e, o que que mais me animou, é que possui cartas escritas pelo autor e alguns ensaios também. É maravilhoso, já que não possuímos materiais assim traduzidos aqui no Brasil pelas grandes editoras.
Não vou falar muito, deixarei os maiores detalhes abaixo. Espero que vocês se interessem e garantam seus exemplares, e aproveitem que a data de pagamento da pré-venda foi prorrogada até o dia 13 de Julho! O meu já está garantido e estou na indescritível, inominável e insana expectativa para a chegada do livro.





INÍCIO DA PRÉ-VENDA DA 2ª EDIÇÃO DO LIVRO
 ‘O MUNDO FANTÁSTICO DE H.P. LOVECRAFT’
(O livro só será vendido em pré-venda)


Há 10 anos, o site www.sitelovecraft.com/ divulga a vida e obra de um dos maiores escritores de ficção e horror de todos os tempos: H.P. Lovecraft (1890-1937). Através de uma excelente equipe, o site organizou e traduziu a maior e melhor reunião de obras de Lovecraft em nosso idioma, o livro: ‘O Mundo Fantástico de H.P. Lovecraft’ – Antologia – Contos, Poesias e Ensaios. A obra teve a expectativa de venda superada, esgotando-se rapidamente a 1ª edição. Como o sucesso foi grande estamos disponibilizando a “2ª edição melhorada”. O livro é independente e por isso é vendido apenas através de pré-venda, pois precisamos de recursos para impressão. O preço sugerido é de R$ 69,00 (envio gratuito), com formato grande (16x23cm) em papel pólen, além de fotos, biografia, introdução, prefácio e posfácio em suas mais de 300 páginas.

Prefácio: Quando as Estrelas se Alinharem
Introdução: Uma Longa Jornada
Biografia de H.P. Lovecraft: O Homem que Escrevia Sonhos
Notas a 2ª edição

O Chamado de Cthulhu
O Festival
A História do Necronomicon
A Cidade sem Nome
O Descendente
Sonhos na Casa da Bruxa
O Horror de Dunwich
A Busca de Iranon
O Forasteiro
O Inominável
A Sombra em Innsmouth
O Sabujo
Um Sussurro na Escuridão
O Depoimento de Randolph Carter
O Habitante das Trevas

- Apêndice
Notas Quanto a Escrever Ficção Fantástica
Uma Elegia ao Dr. Franklin Chase Clark
O Jardim
A Rosa da Inglaterra
Os Fungos de Yuggoth
Carta de H.P. Lovecraft a Robert E. Howard
Frases de H.P. Lovecraft
Posfácio: Um Passado Sublime






TABELA DE VALORES (quanto mais livros adquiridos, maior é o desconto progressivo)

QUANTIDADE
VALORES COM FRETE GRÁTIS PARA TODO BRASIL
1 livro
R$ 69
2 livros
R$ 126
3 livros
R$ 179
4 livros
R$ 229
5 livros
R$ 289

FORMAS DE PAGAMENTO
Pagamentos disponíveis também pelo PayPal E PagSeguro direto no www.sitelovecraft.com

CONTAS PARA DEPÓSITO/TRANSFERÊNCIAS/BANKLINE OU DOC (DEPÓSITO INTERBANCÁRIO):
(os pagamentos ocorrerão até 20 junho – resolvemos dar uma prazo maior, uma vez que não utilizamos outros sistemas que encarecem o custo final como é o caso de PayPal)

BANCO DO BRASIL ou BANCO POSTAL DOS CORREIOS
Agência: 6519-6
Conta Poupança: 30.548-0 variação: 51
Favorecido: Aparecida Rondina Carareto (cta de minha mãe)
CPF: 544.443.148-34

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL ou LOTÉRICAS
Agência: 2209
Código operação: 013 (poupança)
Nº da conta: 00051156-4
Favorecido: Aparecida Rondina Carareto (cta de minha mãe)
CPF: 544.443.148-34

Se possível, deposite alguns centavos a teu critério, para facilitar a identificação do depósito. Exemplos: R$69,13; R$179,75, etc…). Após efetuar o depósito guarde o comprovante que é tua garantia!



O QUE FAZER APÓS O PAGAMENTO?
Envie um email para de3103@yahoo.com.br com o comprovante em anexo (melhor), na impossibilidade disso, diga o dia e o valor exato que você fez o depósito e em qual dos bancos… Nesse mesmo email também copie e cole a planilha abaixo (preferencialmente), só que preenchida com seus dados:

Destinatário:
Nome e Sobrenome do Comprador
Logradouro/nº+compl.
Rua da Independência, 2354 – Condomínio Serra, bloco D, ap. 33
Bairro/Vila/Jardim
Centro
Referência
Do lado do Bar do Zé
Cidade-UF
Panorama-SP
CEP
11111-111
Email para contato
fulandodetal@email.com

PARA SABER MAIS SOBRE O LIVRO:

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17 de junho de 2014

Aqui se faz, aqui se paga



É castigo. É vil. Esmagador. Intenso. Justiceiro. Profano. Vingativo. É moeda que gira, que só dá cara e no fim termina em coroa. É o prato frio. É comida saboreada lentamente. É degustação com sorriso no final. É consumação divina. É vitória mundana.
Aqui se faz, aqui se paga”, ela deve estar me sussurrando.


12 de junho de 2014

Eu não sou uma fábrica de escrever



Eu não me orgulho disso, mas algumas verdades precisam ser ditas.
Pobre linda, pobre moça. Acha-me um monstro até hoje, e talvez esteja certa. Mas eu não sou uma fábrica de escrever, porra. Não é tão fácil, porém não é difícil. Escrever é como respirar: um ato involuntário, você só se deixa levar, sem pressões, sem pesos na consciência, guia-se pela cabeça e deixa-se conduzir pelos dedos ágeis. É simples, esta parte, quero dizer, é a parte simples. E agora a difícil: não me peça para escrever algo para você, como fez tantas e tantas vezes. Me perdoe, minha querida, mas não rola, sinto muito. Não é assim que a banda toca aqui, não é tão simples encher linguiça em cima de nada. Eis aqui o monstro confirmando sua própria monstruosidade: você me foi um nada literário tão vazio quanto a importância da vida de um desconhecido caminhando na calçada no outro lado da cidade. Desculpe, querida, mas eu nunca vou poder escrever sobre mulheres a quem não sinto amor, devoção, tara ou obsessão. Eu não sou uma fábrica de escrever, porra. Visão poética não se tira da manga tão facilmente quanto você imagina, muito menos sentimentos que não existem. Continue me odiando por nunca tê-la dedicado uma linha sequer, continue me odiando por sequer tê-la amado. Não, essas coisas não são fáceis, tampouco intencionais, mas... Ora, você iria entender qualquer merda sobre isso? Não, não mesmo. Então que eu continue para você sendo um monstro insensível, embora tenha me feito feliz pelo tempo que durou. Não preciso repetir aqui que você não é ela, e como “todas” já sabem, este é o preço a se pagar por chegar perto de mim.
Haverá sempre outra, querida. Mas isso é um outro texto, uma outra crônica para outra hora – breve, tão breve, ou simplesmente nunca.
Vai saber. Eu não sou uma fábrica de escrever, lembra?
                                                                                                


9 de junho de 2014

No fim do dia



No fim do dia, eu não sou um escritor.
E nem quero ser. E nem mereço ser. Escritores são mais que eu, mesmo aqueles mais urbanos, sujos e viscerais, mesmo aqueles mais alcoólatras e que vivem vivendo. Estes são mais do que eu em qualquer coisa que eu me empenhe. No fundo, nunca aceitei essa ideia, porque ela é boa demais para mim, é grande demais, é indigna demais. Não. Eu não sou nada. Sou um nada satisfeito com alguns elogios aqui e ali, mas não me julguem por escritor. Não canonizando o título, já que qualquer pessoa pode segurar um lápis ou digitar diante de um teclado e arquitetar e construir obras magníficas - qualquer um -, mas seria prepotência minha estufar o peito para fazê-lo, até porque se eu tiver de me intitular de algo, então será por “fraude”. Fraude mais para o certo. Uma boa fraude fazendo coisas vez ou outra legais, memoráveis entre alguns pequenos círculos e dignas de esquecimento ao fim do dia – sempre ao fim do dia. É o que faço, afinal: uma coisa boa e maneira, que irá surpreendê-lo por alguns segundos e depois nada. Ou por um dia. Ou por uma semana. Quiçá por um mês. Pronto. Escritores estão além disso, escritores são verdadeiros, vivem o que escrevem e escrevem o que vivem. Eu sou fraude, a fraude que mesmo contando uma inteira verdade, será taxado por mentiroso e sonhador – no sentido mais pejorativo. Escritores são mais, muito mais, por isso o eventual incômodo em ser chamado assim. Eu não tenho talento, eu não tenho compromisso, eu não tenho responsabilidades, eu não tenho maturidade. As pessoas continuam rindo de mim, não importa quantos anos passem, não importa quantas verdades eu viva ou omita com a boca. Ao fim do dia, eu só quero deitar e esquecer de lembrar que amanhã virá mais um dia, e que eu continuarei a ser uma fraude e uma piada ambulante.
No fim do dia, eu não sou um escritor. Não me chamem disso.
Por favor, não tirem meu sono.



5 de junho de 2014

Vencedores e perdedores



Vencedores e perdedores.
Em uma mesa de bar.
 Ou numa festa suja, com banheiros imundos, num trapiche, num Domingo à tarde. É assim que você vence, meu chapa, você se convence que está tudo fodido, com umas boas coisas aqui e ali, mas ainda assim tudo fodido. E aí você bebe, simplesmente. É a última coisa a se fazer. Vira aquela cerveja gelada, recém-saída do balde. Põe tudo pra dentro, como uma prostituta bem paga para receber um homem atrás e na frente. Enfia tudo pra dentro. Simples e direto, objetivo. Entenda a simples transformação: você entra um perdedor naquele lugar, sem esperanças para beijos ou transas, só quer estar a sós consigo mesmo em meio a tantas pessoas bonitas – e igualmente perdedoras. Aí você bebe. Esquece o mundo, esquece tudo; esquece a prova na segunda-feira, esquece a presença na terça que não terá, porque sabe que está pouco ligando para aprovações e reprovações. Você está um lixo e só quer virar a página, nem que seja por um instante, então esquece tudo e bebe. Simples. Ou não. Não é sobre o quão beberrão você é, porque talvez nem o seja. Não é sobre litros de álcool, às vezes, nem é sobre mesas de bar – entenda-as pelo modo metafórico, às vezes uma boa mesa de bar não passa de um café na madrugada ou dedos digitando no escuro. Seja você o perdedor que for, seja você o vencedor que for, seja você amante de literatura Bukowskiana, seja você um inexperiente espirituoso. Faça você o que faz, é aqui que vence: não existe amanhã, não existe depois, não existem mais amores passageiros ou distrações agradáveis. Você vence, por escolha sua. É a vida. Não é uma descoberta nova, é algo que todos sempre soubemos, esteja a bebida envolvida ou não; estejam as drogas envolvidas ou não; estejam as festas, estejam as lágrimas; estejam as músicas mais profundas de um ruivo talentoso; estejam as poesias de um poeta morto.
É sempre preto no branco.
Em uma festa suja.
Em um computador digitando.
É sempre assim.
Preto no branco.
Vencendo.
Perdendo.

Em uma mesa de bar.