Nascido de um ventre, de uma mulher, através de um homem. Sob os conselhos dos pais, mas gerado pelas próprias certezas. Crescido entre as mentiras e as verdades, tocado e exasperado pelo âmago do sentimento, caído pelo desprezo, erguido pela esperança. Vivendo de sonhos, sem medo de se revelar, sem medo de gritar. Amando com o coração partido, sem Deus nem Diabo, sem anjos, mas com legiões de demônios. Espíritos malignos, nascidos dentro d’alma. Crenças. Incrédulo. Olhando para as estrelas, almejando o Sol. Secando a Lua, desejando outro lugar. Um abraço, um suspiro, uma voz, um toque e um beijo. Infringindo guerras, batalhas intermináveis e desesperança, ciúmes e auto piedade. Sem medo da morte, com medo de perder. Com medo da vida, sem medo de viver. Soprando nas trevas, soprando nas ideologias. Convicto. Certo. Errado. Exagerado. Mudando a cada respiração, explodindo como uma Super Nova, crescendo à velocidade da luz. Se renovando como um novo átomo. Ganhando, perdendo e perdendo um pouco mais. Chorando. Crescendo. Progredindo. Caindo. Desacreditado em tudo, menos em si mesmo. Para jamais esquecer, mesmo sob o leito de morte. Atrás dos bastidores, na ambulância engavetada, sobre o solo sagrado da profanação. Matando para salvar, mentindo para conviver – com a própria dor, com os próprios temores e, outra vez, os próprios demônios. Renegado pela vida, excluído da irmandade. Servido da chacota, rindo diante da vida – porque não passa de mais uma piada sem graça. Bebendo do vinho milenar, o néctar que ampara todos os homens. Tonificado pelos três ingredientes dos tolos: amor, sonhos e esperança. Porque, quem me sustenta são eles. Alguém disse uma vez: “O mundo está nas mãos daqueles que têm a coragem de sonhar e correr o risco de viver seus sonhos”.
13 de março de 2012
Gênesis
Nascido de um ventre, de uma mulher, através de um homem. Sob os conselhos dos pais, mas gerado pelas próprias certezas. Crescido entre as mentiras e as verdades, tocado e exasperado pelo âmago do sentimento, caído pelo desprezo, erguido pela esperança. Vivendo de sonhos, sem medo de se revelar, sem medo de gritar. Amando com o coração partido, sem Deus nem Diabo, sem anjos, mas com legiões de demônios. Espíritos malignos, nascidos dentro d’alma. Crenças. Incrédulo. Olhando para as estrelas, almejando o Sol. Secando a Lua, desejando outro lugar. Um abraço, um suspiro, uma voz, um toque e um beijo. Infringindo guerras, batalhas intermináveis e desesperança, ciúmes e auto piedade. Sem medo da morte, com medo de perder. Com medo da vida, sem medo de viver. Soprando nas trevas, soprando nas ideologias. Convicto. Certo. Errado. Exagerado. Mudando a cada respiração, explodindo como uma Super Nova, crescendo à velocidade da luz. Se renovando como um novo átomo. Ganhando, perdendo e perdendo um pouco mais. Chorando. Crescendo. Progredindo. Caindo. Desacreditado em tudo, menos em si mesmo. Para jamais esquecer, mesmo sob o leito de morte. Atrás dos bastidores, na ambulância engavetada, sobre o solo sagrado da profanação. Matando para salvar, mentindo para conviver – com a própria dor, com os próprios temores e, outra vez, os próprios demônios. Renegado pela vida, excluído da irmandade. Servido da chacota, rindo diante da vida – porque não passa de mais uma piada sem graça. Bebendo do vinho milenar, o néctar que ampara todos os homens. Tonificado pelos três ingredientes dos tolos: amor, sonhos e esperança. Porque, quem me sustenta são eles. Alguém disse uma vez: “O mundo está nas mãos daqueles que têm a coragem de sonhar e correr o risco de viver seus sonhos”.
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