Eu tenho uma infinidade de textos a
escrever sobre aquele antigo assunto, sobre àquela antiga devoção. Eles não
acabaram, o que prova que algo não está morto. Eu tenho, tenho sim, mas não
quero escrevê-los, porque aprendi a viver sem eles. Foi escolha minha e,
sinceramente, eu estou muito bem assim. Sem tormentos, nem aquelas típicas lágrimas
à noite; muito menos os pensamentos que me arrancavam da realidade. Eu simplesmente
escolhi deixar pra lá, porque palavras nunca adiantavam, me faziam de mentiroso
ou um garoto de intenção e caráter questionável. Ah, elas eram a minha forma
mais pura de provar o que de mais puro havia dentro de mim, mas – outra vez – eu soava como um típico
mentiroso, né? Só Deus e os mais
chegados sabem e percebiam a tonalidade daquelas palavras, e a quem ou a o quê eu
as dediquei. Nem digo que é página virada, mas sim que resolvi deixar aberta no
mesmo capítulo, guardado no guarda-roupa, no fundo daquela gaveta esquecida,
que uma hora – se vier acontecer, se necessário – eu abrirei e trarei de volta.
E, é claro, se essa página ainda estiver apta pra mim. Por ora, vai ficar lá.
Essa é a minha decisão.
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