Dipsomaníaco
e peripatético
anacreonte,
fruncho.
Cicatrizes
despudoradas,
cicatrizes.
Lúteos.
Estropiados
passos,
surtos
delgados.
Dipsomaníaco
– de novo.
Poço.
Pandulho.
Reentrâncias do redente,
ambíveos
bifurcados cravam os
dentes,
as ancas de
Lacoonte.
Anas,
Marias,
Mirandas
e só uma a diástole.
Kilômetros
com k – dois kilomêtros –,
sístole
em ordem perdida
e aleatória
ordem.
Sumarentos.
Batutas.
Chamariscos
de raias.
Nylon
e vime,
zarcão
e coração,
sílabas
átona e tônica – um iambo perdido.
Ana
em um corredor, na rua, uma estação.
Maria
ao lado da câmera, escritora, artista plástica.
Os
braços para trás, Miranda, com dedos na mão.
Celebrando o Outro nas mãos, ensina-me
palavras
de “urubu perdido e triste
negro plátano ruflando no ar”
em “grandes asas sombrosas para o sábado”.
Foi
num sábado à noite?
Foi,
foi num sábado à noite.
Asfixia.
Injeções nos
maxilares
de marantz que talvez
possa
substituir o cigarro que por sua vez
não
substituiu um sábado à noite
nem
talvez possa –
and per se and.
Traga
rosas na celebração do outro
e por
fim os icônicos versos em que
Ele disse: não me mate agora
porque não morrerei inteiramente.
(Felipe Santiago)
(Felipe Santiago)

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