28 de outubro de 2022

Halloween 22





Aqui estamos e, novamente: é Halloween!

Tá virando tradição? Bom, eu não sei. Gosto bastante da data, independente dos significados e da suposta aculturação da qual tanto reclamam e nos acusam. Tsc. Abaixo o mundo externo. Sejamos todos Policarpos Quaresmas. Louvemos aos deuses ancestrais pré-portugueses.

Fazer o quê? 

Enfim. O blog no geral anda parado em comparação ao que foi por muitos anos. Cheguei naquela provável fase em que priorizo a qualidade acima de quantidade e, ainda assim, a minha qualidade anda (me) deixando a desejar. Divagações à parte, em comemoração ao Halloween deste ano eu trouxe uma surpresa aos leitores mais antigos do blog: 



🎃 Um conto novo de Cemetery Drive 🎃

🎃 Saído da fornalha 🎃



Isso mesmo. Os últimos contos de Cemetery Drive que escrevi e postei foram dois especiais de fim de ano – um de natal, outro de ano novo –, em 2018. O segundo deles foi mais significativo, porque naquela distante vida e naquele distante conto, Annabelle ajudava o deus romano Janus a fazer uma travessia que nos anunciava anos difíceis e tempestuosos pela frente. Alguns diriam que foi um conto agourento, profético. Digo que foi um conto óbvio.  De lá pra cá, os anos foram verdadeiramente difíceis e mais tempestuosos do que imaginávamos – por isso, desde então, invejo todos aqueles que optaram ou fingiram viver em uma caverna escura e alheia aos males do mundo.


Praticamente 4 anos depois, trago este novo conto de Cemetery Drive. É um conto longo, e ao contrário do que fiz no Halloween do ano passado, publicarei na íntegra na segunda-feira, dia 31. Fé, companheiros. Será o dia mais feliz do ano. Consertaremos certos desequilíbrios. Caso contrário, infelizmente, será um dia muito depressivo para todos nós que optamos por viver fora da caverna.


Apesar disso, aguardem. Ele vai sair!


O conto se chama "Devorador de almas" e é o 38º de Cemetery Drive que publico aqui no blog. Nele, Robert é chamado para auxiliar Kaya, uma jovem xamã inuíte, e Joe, o pai da garota, em uma antiga cobrança de favores. Os personagens terão de capturar um espírito da natureza vingativo que se desgarrou de sua terra natal e tem deixado uma trilha de vítimas pelo país. O conto é ambientado em uma rave. Em noite de Halloween. E isso é tudo o que posso adiantar.


Kaya e o pai são personagens novos. Ao contrário dos contos anteriores, os acontecimentos que aqui serão relatados terão direta ligação cronológica com os próximos contos de Cemetery Drive que ainda pretendo escrever e publicar. Aos que não conhecem a história, sugiro que deem uma lida nos contos anteriores. Caso não queiram ler, tá tudo bem, não precisa, dá pra entender o conto sem se perder ou conhecer os personagens principais (nesse caso, Robert). Caso aceitem a tarefa, por favor, relevem a qualidade deles. Um dia sentarei para revisá-los e reescrevê-los tanto técnica quanto tematicamente. Vocês sabem, a gente nunca para de melhorar ou de passar vergonha: num futuro próximo, direi o mesmo sobre o CD 38.


Espero que os antigos leitores de Cemetery Drive ainda costumem passar por aqui. De certa forma, é um presente a cada um de vocês. Espero também que os novos leitores apreciem a aventura e gostem do que lerão. Caso desgostem, tudo bem também. Ainda é um país livre – e esperemos que continue sendo.


Dia 31, segunda-feira, o conto irá ao ar. Aguardo pela leitura e pelo feedback de vocês, se não for pedir muito. Desde já, agradeço pela atenção e pelo carinho.


Espero por todos vocês! 🎃



F.S.









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