31 de janeiro de 2012

Pensamentos


Eu penso em sair de casa, mas não em uma atitude adolescente rebelde, e sim como nova experiência. Como criar asas e me desprender do mundo que sempre me acolheu. Desbravar o desconhecido, apalpar o novo. Eu penso em correr pelo mundo, falar várias línguas e conhecer todos os povos. Penso em ajudar os mais necessitados, alimentar os que tem fome e lutar pelos oprimidos. Eu penso em estar na guerra, jogando paus e pedras contra um exército. Eu penso em procurar serenidade através de outros dogmas e idéias. Eu penso na expansão. Penso em salvar o mundo, levantar a bandeira do planeta e proteger os animais. Sair pelos sete mares defendendo baleias, golfinhos... Ecossistemas inteiros. Eu penso em morrer pela causa e terminar a vida fazendo aquilo que eu acreditava. Penso em conhecer novas mulheres; novinhas, velhas, coroas, amigas, colegas e sábias. Ter um propósito. Penso em escrever um livro, ser aclamado. Não pelo fama, mas pelo talento. Ser um poeta lembrado, nem que seja por ter sido o mais idiota deles. Um panacão. Panaquinha. Eu penso em ser vitorioso. Vencer depois de todas as pequenas derrotas e barreiras que já tive. Não quero sucesso, nem fama. Quero estabilidade e tranquilidade. Penso em ser feliz. Penso em amar uma mulher de verdade, amá-la inteiramente de corpo e alma. Casar. Criar uma família. Ter um casal de filhos. Penso em ser pai e na empolgação da gravidez, na ansiedade e paparicos à ela. Penso em tudo isso. Penso em coisas sérias, penso em besteiras, na vida. Eu ainda penso em você.

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