Tive essa vontade. Um assunto me
surgiu na mente ou talvez nenhum. Às vezes é tão simples, que chego a rir,
esnobe, da situação. Eu posso, quando eu quiser, sobre qualquer coisa, sobre
qualquer um. Não por ser gênio, mas por deter da prática. E aí me veio essa
vontade. Especificamente sobre qualquer coisa, coisa alguma, coisa nenhuma. Um
conto, um capítulo, um esboço, um texto literário ou um projeto novo. Tanto faz. Eu precisava escrever, mas aí
lembrei que meus pés doíam, meu corpo estava saturado e meus olhos sonolentos. Precisei
dormir e assim o fiz. “Amanhã eu escrevo”. Porque muitos por aí acham que, para
tecer algumas linhas, é preciso inspiração. Papo furado. Equivocado pensamento.
Erro fatal colocar a responsabilidade na inspiração. Não dependo dela. É
preciso escrever, sempre. Exercitar, aperfeiçoar, moldar, lapidar. Não importa
a definição, já que o mais importante é
o ato, não o resultado. Amanhã eu vou acordar e escrever o que quero. É
assim que há de ser feito. Porque se meu futuro sustento vai depender disso,
então esqueço a inspiração, faço o planejamento, sento e escrevo. Simples assim. Por mais que saia uma
merda, por mais que fique ridículo, eu devo escrever. Aliás, ontem pensei nesse
texto, senti vontade, mas tive sono. Dormi. Acordei, executei os afazeres do
dia e, agora, nas últimas horas antes de pregar os olhos, lembrei que precisava
remoer o assunto e escrever sobre ele. E aqui estou. Não precisei de inspiração.
Apenas o fiz. Pronto e consumado. Simples... Simples assim.
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