1 de dezembro de 2012

Vontade de escrever




Tive essa vontade. Um assunto me surgiu na mente ou talvez nenhum. Às vezes é tão simples, que chego a rir, esnobe, da situação. Eu posso, quando eu quiser, sobre qualquer coisa, sobre qualquer um. Não por ser gênio, mas por deter da prática. E aí me veio essa vontade. Especificamente sobre qualquer coisa, coisa alguma, coisa nenhuma. Um conto, um capítulo, um esboço, um texto literário ou um projeto novo. Tanto faz. Eu precisava escrever, mas aí lembrei que meus pés doíam, meu corpo estava saturado e meus olhos sonolentos. Precisei dormir e assim o fiz. “Amanhã eu escrevo”. Porque muitos por aí acham que, para tecer algumas linhas, é preciso inspiração. Papo furado. Equivocado pensamento. Erro fatal colocar a responsabilidade na inspiração. Não dependo dela. É preciso escrever, sempre. Exercitar, aperfeiçoar, moldar, lapidar. Não importa a definição, já que o mais importante é o ato, não o resultado. Amanhã eu vou acordar e escrever o que quero. É assim que há de ser feito. Porque se meu futuro sustento vai depender disso, então esqueço a inspiração, faço o planejamento, sento e escrevo. Simples assim. Por mais que saia uma merda, por mais que fique ridículo, eu devo escrever. Aliás, ontem pensei nesse texto, senti vontade, mas tive sono. Dormi. Acordei, executei os afazeres do dia e, agora, nas últimas horas antes de pregar os olhos, lembrei que precisava remoer o assunto e escrever sobre ele. E aqui estou. Não precisei de inspiração. Apenas o fiz. Pronto e consumado. Simples... Simples assim.

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