28 de março de 2012

Game Over?


Não é porque sou constituído de sonhos, que tal coisa signifique que vivo no mundo da lua. Sei sonhar, mesmo mantendo os pés no chão. Eu sei dos meus limites – e são muitos – bem como tenho total conhecimento da minha vulnerabilidade. Nessa questão, eu não sou o jogador mais hábil e forte do tabuleiro. Não vou dizer, especificamente, a qual jogo me refiro (melhor não revelar), mas é um jogo e eu não sou forte. Não disponho das características de um herói, muito menos do mais belo dos protagonistas. Por outro lado, não sou totalmente inútil e sei que influenciei pelo menos uma pessoa ao longo da minha vida. No entanto... É! Voltando a esse jogo em específico, eu não sei exatamente onde estou. Minhas forças são desconhecidas e meu nível de defesa é baixíssimo. Talvez eu tenha um trunfo, quem sabe? Mesmo eu desconheço. O importante é saber que posso perder – o que, ultimamente, me tem sido uma possibilidade muito grande. A vida está dando as cartas, minhas fraquezas estão vindo à tona e, logo, logo, não serei tão atraente e interessante como outrora te fui. Não conto derrota antes do tempo, só venho me preparando psicológica e sentimentalmente para a chegada dela. Que se foda. Eu posso perder, porque eu errei pra caralho. Quem não erra? Espero que essas falhas não sejam acumulativas para o resultado final; espero que apenas lembranças boas venham à mente quando minha pessoa for lembrada. Errei muito, acertei bastante. E como todo jogo, tudo o que me resta, agora, é cruzar os dedos e contar com a sorte.
Pois é. O problema é que não acredito nela. Seja o que tiver de ser...

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