6 de março de 2013

Parabéns




06 de Março, meu aniversário? Também. Mas não é isso o que eu comemoro, não mesmo, nem de longe. Eu não gosto tanto assim de mim como muitas pessoas por aí gostam e prezam, tenho antipatia pela minha própria pessoa e é latente aqui um desorgulho imenso. Poucos sabem disso, mas não ao ponto de entrar em depressão ou coisas mais extremas. Comemoro esse dia por dois motivos: primeiro, fui abençoado com as pessoas mais incríveis, que são meus familiares e cada amigo, colega ou conhecido que adicionou algo na minha vida; o segundo motivo, agora maior, é por ter nascido exatamente no dia dessa pessoa que de longe me é uma das mais especiais. Meu avô, que sempre esteve ali do meu lado, que me amparou de todas as formas possíveis, teve e tem influências magistrais na minha vida. Eu devo tanto a ele que essas palavras jamais expressarão o que a minha gratidão faz derramar lágrimas - de felicidade e orgulho. Talvez seja este o melhor motivo para viver: pessoas como vocês, pessoas como ele. Alguém que jamais me esqueceu em momento algum e sempre quebrou todos os galhos possíveis pra mim. A cada vez que na minha infância chegava com um brinquedo novo (eu tive e tenho até hoje alguns dos bonecos de “Vida de Inseto”, ele me enchia com a coleção inteira); quando chegava com lanches, biscoitos, sucos e refrigerantes (e ele faz até hoje); cada manhã que ia me levar à escola e ia me buscar, ou quando se dispõe a “ir ali resolver esse problema pra se livrar logo”. Não esqueço aqui as broncas que sempre levei, as coisas ruins que eu fazia ou dizia e era repreendido logo de imediato. Eu não tenho limites nestas palavras e poderia, com toda a certeza do mundo, escrever o suficiente para esses 19 anos vivendo com esse velho chato e teimoso de 73. Eu te amo tanto, sem medo de dizer ao mundo, és uma das maiores partes boas que compõem esse moleque que sou. Parabéns, vô, parabéns pai.

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