1 de março de 2013

A vida é um pornô





Corrupção mental: este deveria ser o título do conjunto de palavras que aqui escrevo, porque, sinceramente, não vejo outra explicação. É como Dean Winchester disse em Heaven and Hell: “Tem um anjo e um demônio no banco de trás. Parece piada de mau gosto, ou carta de leitor da Penthouse!”, quer dizer, como não pensar pornograficamente na ocasião? Quero dizer, a vida é um intenso pornô barato, sem chances para tirar o material de serviço e despejar o grão reprodutivo fora – o que não significa que não aconteça. Vejam, eu devo estar mentalmente corrompido por toda essa maldade, porque se eu vejo um casal ficando ou iniciando um namoro, se eu vejo meus pais juntos, meus tios, meus avós ou meus amigos com suas namoradas (ou amigas com seus namorados), minha mente automaticamente é transportada para uma ocasião barata onde qualquer desculpa justifica um ato sexual inevitável. E vejo todos vocês gemendo, segurando agressivos os cabelos de suas parceiras e chamando “safada, cachorra, vadia, minha putinha”. E, ah, as meninas mais delicadinhas que conheço com vozes de criancinhas inocentes (não fazem por mal, é natural, que fique claro), não me escapam da mente fugindo de um anal sofrido em prol da satisfação do namorado que só quer comê-las. Galera, é a vida, e ela é voltada totalmente – desculpem-me a generalização – ao sexo e à foda gostosa do churrasco de domingo na casa dos colegas. Não entendo relacionamentos patéticos que surgem aos montes, onde as meninas insistem acreditar que o namorado bem sucedido e popular está naquele laço porque as ama profunda e dedicadamente. Mentira, mentira. Eles só querem suas bocetinhas, gozar dentro e foda-se as consequências – se ficarem prenhas, então o filho é de outro ou apenas um aborto resolve. Pílula do dia seguinte; copular fora do período fértil ou quaisquer outros métodos, mas, acima de tudo, gozar dentro da bocetinha a qualquer custo. Eis a vida aqui: pra mim não passa de um grande pornô, onde mulheres da sua família estão fodendo com homens casados e os caras da sua família estão fodendo a vizinha ou a mulher do tio Fulano da Silva Pereira, 60 anos. Não me escapam. Talvez eu esteja corrompido, é, volto a repetir. Em função de desilusões e conclusões que me fazem cair na real a cada dia. O preço de uma virgindade hoje é o passeio de carro ou um ingresso na festa maneira; o preço de uma vagina é apenas uma carteira cheia e as chaves de um carro dado pelo papai. O preço de uma vida é o sexo: pedir ao técnico de computador para consertar um vírus e acabar abrindo as pernas; levar o carro à oficina e foder com o mecânico; comer a empregada, a sogra ou a melhor amiga da namorada (caralho, sou gamadão nisso); ser contratado por uma coroa de 60 anos e comê-la; ruivas; cowgirls; asiáticas; cabeludas; negras e por aí vai. Sinceramente, perdi o pudor dos pensamentos, já cantou Mag em uma de suas letras: “vou fazer o quê se o mundo é sacanagem?” É, pois é, estamos juntos, brown. O mundo pra mim não passa disso: a vida é um pornô. Oh my fucking Gosh!  

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