Alô, alô, alô papai, alô mamãe... ♫
Calma, crianças, não vou tão longe assim e parecer tosco – embora não me importe com isso, de certa maneira.
Estou aqui em nome de todos os amigos – meu amigo e companheiro nessa parceria de blog, o Silas; e a Rafaela, meu doce, embora saibamos que você ainda vai chegar lá - colegas ou bajuladores que estão na mesma situação que eu. Pra começar, tenho que dizer que o ano de 2011 se resume, essencialmente, em duas palavras para mim, e que espero realmente cumpri-las: Objeção e sacrifício. Ora, ora, afinal, esse é o ano que eu espero desde que pus os pés no 1° ano do ensino médio, e o ano que eu brincava – inocentemente -, no ensino fundamental, dizendo que esperaria que logo chegasse.
Então, eis que ele está aqui, diante de mim e diante de todos vocês: Convênio, ou Terceirão – mas essa droga de terceirão é realmente ridícula, uma puta viadagem. Acolhendo-nos com seus braços fortes e amedrontando-nos como o sussurro da morte, e não deixo de dizer o quão temeroso estou por isso. As pressões vão surgir, aquele mesmo papinho de sempre de nossos coordenadores e professores pilantras, honestos e cheios da grana – ou não. É aqui, onde estamos pisando, é este o solo e a estrada que decide nosso destino daqui pra frente. O único problema é que... Bem, o único problema é que, para ter de trilhar o caminho certo e bem sucedido, é preciso incorporar aquelas duas palavras que mencionei no início: objeção e sacrifício. Para traduzir de forma mais transparente, significa horas de estudos e noites em claro, 25h por dia dentro do colégio e nenhuma em casa.
Agora, decerto esse ano, para muitas pessoas, significa o impulso para o grande salto que precisarão dar na intenção de agarrar seus sonhos. Não importa se vocês estejam almejando a felicidade; a superação para mostrar a terceiros ou a si mesmos de que são capazes; para ter uma vida bem sucedida cheia de grana, mulheres, homens, ou, eu não sei, as duas coisas ou tudo isso mesmo – se for, nossa, você deve ser bem feliz hein? O fato é que, seja lá qual o objetivo, todos teremos de nos dedicar para almejar nossos sonhos ou metas, e o ano decisivo é esse. É claro, não estou dizendo que se algum de nós não conseguir, a batalha vai terminar – de maneira alguma -, tudo o que digo é que se realmente quisermos e nos esforçarmos logo hoje, então a espera vai se tornar menos longa e os sonhos mais palpáveis.
É muito cedo para falar, mas, caso aconteça de você ser uma daquelas muitas pessoas que não conseguem o que tanto quer logo de cara, não precisa desanimar, já que não passar em um vestibular no primeiro tiro não vai significar que você é um fracassado ou coisas do gênero – e não deixe ninguém formar essa idéia -, você pode estar perdendo apenas uma das muitas batalhas, mas não a guerra. E o mais importante: nós tropeçamos e caímos, mas conseguimos nos levantar, e a cada tropeço que levantamos, ganhamos o que um homem tem de melhor, a experiência.
Agora, algo parecido com o Silas e eu, é que estamos nessa batalha por vários motivos, mas um deles é o mesmo. O que os caras não fazem pelas garotas que amam, HUM? Talvez um dia eu esteja sentado naquela poltrona do programa do Jô se ele estiver vivo até lá HAHA dando uma entrevista sobre o meu mais novo lançamento que logo, logo, chegará a todas as livrarias do Brasil, ou, se não for sonhar muito, de todo o mundo. E enquanto isso, o Silas vai estar ralando duro para dirigir algum filme que será a mais nova aposta para as telinhas do cinema. Ei, crianças... Sonhar é viver, o que nos custa sonhar, se pudermos realizá-los? Sem os sonhos, não saberíamos qual a felicidade desejamos para nossas vidas, e, se por acaso viéssemos a realizar essas coisas sem ao menos nunca termos sonhado com elas antes, então jamais saberíamos que enfim alcançamos nossa felicidade plena, e sem saber isso, não manteríamos essa felicidade em nossas vidas com unhas e dentes. Por isso, sonhar não é uma baboseira de gente idiota e idealizadora. Sonhar nos alavanca e nos move, nos faz chegar em algum lugar – ao nosso lugar.
E, nesse mesmo passo, seguiremos nossos sonhos e daremos tudo de nós – err, bem, claro que não tudo né?! Seremos homens e mulheres bem sucedidos, com empregos que nos farão extremamente feliz, ou extremamente granados. Não importa. Conseguiremos ver as pessoas que tanto amamos, estaremos enfim juntos e felizes – essa é a parte do sonhar minha e do Silas que convergem -, e se quisermos chegar ainda mais longe, falaremos sobre o papo de casamento e alianças, criancinhas correndo pela nossa casa... HAHA, mentira. Ou não, isso te importa?
Enfim. Essa é a hora. Estamos lutando, para conseguir nossos sonhos, dos mais superficiais aos mais profundos. E, com sorte e dedicação, iremos alcançá-los. Mesmo sabendo que vocês, your motherfuckers, são minha concorrência nesse lance de vestibular, vou-lhes desejar sorte, sorte coletiva, sorte a todos nós.
Tenham um bom ano de estudos e dedicação, Calouros.
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