26 de fevereiro de 2013

Covinhas




Como é difícil de explicar a mágica que ela tem. Todo um poder que mescla intelectualidade, simplicidade e covinhas. Como bom nortista, égua das covinhas. E aqueles olhos grandes que flutuam entre Kunis e Gato de botas. A pele morena e o susto fácil, o qual não me dá a mínima vontade de parar de causar. Depois dele sempre vêm risos intercalados com mais covinhas. As covinhas dela. Poderia escrever um texto só sobre elas, mas fica pra outra ocasião. Este vai se ater ao seu ponto mais sexy: sua timidez. Quando digo sexy, não falo com cunho sexual, homem-mulher, quero falar atraente, no ponto mais importante, o sem-querer. Mulheres forçam uma pseudotimidez com a intenção de atrair atenção de homens mal intencionados. Ela exala timidez. É intrínseca a ela. Isso deveria causar inveja àquela que usa futilmente um artifício tão perfeito para um fim tão vil. Triste. Aquele sorriso sem graça, justificado por ser encarada vivamente por 5 minutos é impagável, assim como o olhar assustado e mareado de sono quando ela chega de manhã. Que fique claro que não é um sentimento físico, por que muita gente confunde. Pessoas não entendem que podemos admirar uma mulher sem querer tê-la. Uma mulher é muito mais que um corpo, é um intelecto mais amplo que o masculino, isolado por um machismo imposto forçadamente. Quando encontramos meninas-mulheres como ela, entendemos que não existem meias palavras nem bom entendedor, mas existe implícito. Aprendemos a valorizar o que é mais relevante em uma mulher:o sorriso. Não um qualquer, mas aquele que os nossos atos propiciam. Afinal, todos precisamos de um bom motivo pra sair de cama. Encontrei mais dois.

(T.S.Banha)

Um comentário: