Garota, eu juro, eu queria vomitar,
pois aquela era a coisa mais gay que eu via desde os nossos tempos. Ao menos eu
fizera coisas de macho, ao menos eu era verdadeiro, ao menos eu não tentava
pagar uma imagem de “garoto ideal” na frente das suas amigas e inimigas. Eu era eu, porra, por mais que nossas
frescuras fossem grandes. Mas ele me superou. Palmas. E a vontade que tenho
é de cagar minhas merdas pela boca. Não coprofilia ou qualquer dessas porcarias
cools do novo século, mas uma
metáfora simples e lógica para mostrar meu desespero por tamanha viadagem. Sério, eu confiaria nossos segredos
mais ridículos a um desconhecido, mas jamais dignificaria seu gato como
confiável. Que merda é essa? Soa
ridículo, forçado, antinatural e igualmente hilário, diga-se de passagem,
porque a minha segunda reação, após a repulsa, foram as gargalhadas. Talvez
porque eu estivesse chapado e bêbado, ou nem tanto, já que comprovei a
autenticidade da piada quando me percebi rindo da mesma maneira, sóbrio, um dia
depois. Faça-me o favor. Agora vejo que prefiro alguns colhões do que toda essa
frescura, porque ele até me superou! Ele me superou! Dá pra acreditar?! Não. Eu
nem queria, mas é a verdade dos fatos. Só me resta vomitar essa bosta e, claro,
oferecer meu pesar. Você já teve coisa melhor.
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