17 de fevereiro de 2013

Felicidade




É incrível como a vida muda em tão pouco tempo. Uma hora empolgado; na outra, ligando o foda-se. Rap, depois rock, depois samba. Altas, baixas, morenas, loiras. Tudo se mistura, sem ter relação alguma. Engraçado. Talvez essa fugacidade da vida é o que a torne tão prazerosa. Viver essa inconstância, a qual dilacera a monotonia cotidiana que o nosso estilo de vida mecânico impõe. Estudo, dinheiro, filhos, netos. Qual a lógica de ser tudo que as pessoas querem sem ser você mesmo? Na minha irrelevante opinião, nenhuma. Eu poderia estar na rua, bebendo com meus amigos, mas escolhi ficar em casa, vendo filme e escrevendo com uma dose de scotch como melhor amiga. De longa data, na verdade. Mas não aconselho ninguém a fazer o mesmo. Não tente mudar o que não precisa ser mudado. Nós esquecemos do mais importante, a nossa felicidade. Pro caralho com esse papinho de que isso não passa de um clichê barato. Só ela importa mesmo. Somos alienados para acreditar que tudo está pré-determinado, sair dos padrões. Eu achava que o correto pra mim era ser o melhor que eu podia ser. Um PhD promissor, referência, conhecido pelo meu trabalho. Hoje, só quero ser do mundo. Conhecer lugares, pessoas, costumes, tradições, religiões, preconceitos, histórias. Não faço isso agora por que falta maturidade e consequentemente coragem e por ter prometido à minha mãe só fazer isso depois de me formar, pra ter algo com que eu possa de alguma forma ganhar dinheiro. Em resumo, tenha medo das próprias atitudes, mas tenha coragem para tomá-las. Elas determinaram quem você é/será e o quão felizes você será. Afinal, é só o que importa.

(T.S. Banha)

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