24 de abril de 2013

Pecado


Ele estava cansado. Exaurido de suas forças. Seu corpo se assemelhava a um cadáver, dada a forma como ele estava jogado na cama. Olhos fechados, cabeça cheia. Um futuro era traçado nesse ínterim. O seu. Ele se questionava de todas as suas decisões até o momento. Em especial, das que ele, como nunca antes, se arrependera. Mas isso não fazia diferença, eram fatos que não podiam ser alterados. Nem queria. Assim como sentir falta não significa querer de volta, se arrepender não significa correr atrás para corrigir. Antes que se questionem, não é nada que envolva amor. Pelo contrário. Totalmente carnal, selvagem. Pecaminoso, melhor dizendo. Luxúria, seu pecado predileto. Foda-se o politicamente correto. O pior é que ele era um filho da puta hipócrita. Isso é que mais irrita.  Ele bate cabeça com coisas que lhe aprazem só porque não condizem com o que ele determinou como sendo o melhor. É um alguém digno de pena. Não importa o que falem. Jamais vai mudar seu modo de pensar. Mas acima de toda incerteza e briga com sua razão, ele só pode afirmar uma coisa: Ele quero pecar de novo.

(T.S. Banha)

Nenhum comentário:

Postar um comentário