5 de janeiro de 2013

Eu tenho um bloqueio criativo



Eu tenho um bloqueio criativo. Maior do que eu esperava. Um bloqueio extremamente canalha que cresce ainda mais quando recebo críticas que não são produtivas. Não é uma reclamação. Jamais. É na verdade um agradecimento. Elas são as mais construtivas ainda que machuquem. Só não aceito infundadas ou propositais. Porra! Desnecessário jogar na cara de uma pessoa aquilo que você não gosta. Existem formas sutis de falar tudo. A agressividade deve ser a última alternativa de qualquer pessoa. Ferir intencionalmente o psicológico de uma pessoa é umas das capacidades mais deploráveis do ser humano. Hipocrisias à parte, eu faço isso em momentos de explosão, mas nunca lúcido. Entretanto, eu acho que é, sim, uma coisa boa. Afinal, mostra como as pessoas realmente são. Nessa explosão de fúria é que as pessoas falam tudo aquilo que, por causa de uma sociedade extremamente reguladora, omitem. Opiniões, verdades, inverdades, achismos.  Então vamos passar a falar as coisas na cara das pessoas. Parar de formular uma utopia cheia de respeito, onde você fala com alguém sem querer só por que é educação. Xingue regularmente. Segundo meus amigos, dos quais geralmente não posso discordar, “caralho” é minha vírgula. Sim, é uma das minhas palavras preferidas. Não seja uma caixa d’água, acumulando até transbordar. Fale. Expresse-se, sem dar a mínima pro que os outros vão dizer. Seja você mesmo e deixe o resto pra sociedade digerir. Você vai ser chamado de revolucionário. Vão lhe encaixar em algum estereótipo sem nexo. Perfeito, maravilhoso. Isso não significa que tens que baixar a cabeça e aceitar. É só mais um motivo pra quebrar padrões e não se deixar dominar por esse conformismo tão ordinário entre a nossa sociedade. “Penso, logo resisto”. E seja feliz assim, não sendo aquilo que esperam, mas sendo o melhor daquilo que você possa e queira ser. Be yourself... let it be...live and let it die.

(T.S. Banha)

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