Por vias literárias, seu fim pelas
minhas mãos vai chegar. Pessoa inútil, fútil
e aproveitadora. Se eu te conhecesse, sequer “oi” diria, e se seus atos
foram ou não verdade, eis a forma que eu soube - eis a forma que me contaram. Não
é ódio o que sinto, longe disso. É apenas um leve sentimento de justiça e, como eu
aqui disse na primeira linha: por vias
literárias farei do teu fim o mais merecido possível. Você não vai sentir,
você não vai saber – não há como. Talvez tudo o que faça hoje, em relação a
mim, é rir da idiotice e da fracassada, longínqua e impotente presença. Mas nem
me importa. Sou mais que você, falando
com toda a humildade, eu sou bem mais em incontáveis aspectos. Que fique claro. Saiba, nesse teu desprezível
inconsciente in-coletivo, que são
tuas todas as dores que infrinjo em personagens, todo o sangue e todo o
sentimento de derrota e fracasso que aqui crio. Você estará lá, nas
entrelinhas, sofrendo a subjugação que merece. Penando por minhas mãos, porque
aqui eu sou o Deus, e aqui, quem cai em penitência é você.
Não esqueça disso, cuzão. Não esqueça.
Nenhum comentário:
Postar um comentário