3 de novembro de 2012

Quanto vale o esforço?


Quanto vale o esforço? Enquanto eu estou escrevendo durante a pausa do meu trabalho que tomou todo meu dia, tem gente em casa, aproveitando tudo de bom que foi dado pelo papai, pra compensar a sua ausência. Sei que existem aqueles que não gostam desse tipo de tratamento, conheço pessoas assim, mas são exceção. Ainda não consegui a minha independência financeira, mas batalho pra isso. Agradeço a Deus, Jah, Alá, força inexistente pros ateus, ou qualquer coisa que esteja acima da minha vã compreensão deísta. Não pelo que consigo, mas pela dificuldade que me levou até o objetivo. O importante é o caminho que eu trilho. Quanto mais tortuoso, melhor os frutos. Que fique bem claro que isso não é uma crítica, mas se foi entendido assim é porque você se identifica. Isso foi um desabafo, necessário para que eu alivie um pouco esse peso e possa voltar a trilhar normalmente meu caminho. Um objetivo? Fácil. Ter dinheiro suficiente pra mostrar pro meu filho que quando queremos, conseguimos. Presentes, sim. Mas sempre levando grandes palavras da minha não tão velha mãe: na casa do bom homem, quem não trabalha não come. Não ao pé da letra, evidentemente. Só não quero ter que subornar uma família porque o idiota do meu filho mimado bateu no pai com uma sua Mercedes a quase 200km/h. Quero tudo, menos deixar todo meu legado pra um moleque cretino. Quero que honre o nome que ele carrega. Quero que, assim como eu, não goste de ser chamado de “filho do Banha”. Quando esse dia chegar, terei certeza de que pelo menos uma pessoa está no caminho certo.

(T.S. Banha)

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