22 de abril de 2012

Cadê?


Onde você está? Cadê você? E essa falta que me assusta? Essa urgência que cresce e espera pelo momento certo que vou te ver? Por que tem de demorar tanto? Quanto mais vou ter de esperar e        quanto mais vou ter de agir? Isso que vivo me perguntando. Não sei se sou forte para construir esse futuro que sempre sonhei para nós dois. Não por falta de determinação, não por falta de interesse ou por falta de amor – essas três coisas eu tenho demais, para dar e vender, mas é algo nosso ou meu, mais ninguém vai pegar nem roubar, nem se intrometer. Sou fraco, talvez, para pular algumas barreiras como a distância e todas as dificuldades que insistem em interferir. Eu juro que vou agüentar essa barra. Juro que vou superar e seguir em frente, vencerei para que um dia eu possa te ver e te tocar. Estar mais perto de você, hoje, é meu sonho mais forte e construtivo. Ser um escritor reconhecido há tempos deixou de ser minha prioridade, porque minha prioridade maior é você. Então... Cadê? Entre as ligações que te prometi e a caixa postal que esbarrei? Cadê você nas mensagens que não recebi? Onde está, o que anda fazendo? Sério, não vou surtar com paranóias ou ciúmes, não faz o meu estilo – embora eu já apresente alguns sinais. Sua vida é sua, para ser vivida e aproveitada. Mas, saiba de uma coisa: eu posso não saber onde você está no sentido físico da coisa, mas no sentido mais figurativo, eu sei... Cadê? Você está no meu coração, e por mais clichê e idiota que estas palavras pareçam, esta é a verdade.
Eu te amo.

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