24 de abril de 2012

Palavras ao Vento


No fim, pra mim, não importa quantas palavras eu escreva. Se são de coração, com amor ou com revolta; se partem da mais perfeita harmonia conduzida pelo meu cérebro ou pela minha loucura. Carrego essa constante sensação comigo. Talvez, um dia, eu até venha transmitir com clareza a perfeição do Deus dos cristãos como comparação ao que sinto. Mas, sinceramente? Acho que não vai importar. Já pareço um grande mentiroso, um verdadeiro mestre na arte de domar pelas palavras. No entanto, é através delas que consigo expressar aquilo que o Felipe tem vergonha e covardia em revelar, pessoalmente. Penso que sou um fracasso. Conduzi as coisas pelo caminho errado, e acabo por transmitir uma imagem errada de mim mesmo. Foda-se o mundo, é que acho que passei a imagem errada para a pessoa certa. Entendem? Eu comecei mal. E não importa se eu disser a verdade com aquelas famosas e – atualmente – banalizadas três palavras. Nunca vai parecer verdade. Me culpo por isso. Grande “dom” esse que tenho. Grande merda.

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