15 de abril de 2012

Linda Tão Linda.


Lá se foi mais um dia, lá se foi mais um mês, lá se passou mais um final de semana. 30 dias de intenso Sol brilhante e urgente, incrivelmente inocente na sua grandeza, milimetricamente escondido entre seus segredos. Ali, naquele universo paralelo de perdição e atração, há uma mulher incrivelmente experiente, cheia de artimanhas e truques. Capaz de arrebatar corações com uma só piscadela; com o poder de esmagar esperanças e estragar noites de sono. Linda, perdidamente astuta, mas sábia e bondosa. Ela sabe domar, ela sabe medir os tratamentos: servos são servos, amigos são amigos. Ela beira o gume da faca mais afiada. Há o lado que te seduz e há o lado que te faz sorrir. Ela é diferente, extremamente alcançável, simpática e linda – sempre linda. Tão perto, tão distante. Tão amável, serena. Vai te habitar os sonhos. Vai te fazer se sentir ainda mais como um menino – uma singela criança trotando nas pedrinhas do desconcerto e da paixão. Ela é ventania, ela é tempestade. Acima de tudo, ela é a brisa aconchegante que te esquenta no Inverno; ela é o vento forte que te congela no verão. A balança da dúvida. Uma mulher, uma garota, uma menina. Vai te lembrar memórias próximas e ser comparada com a energia que move seu coração. Apenas comparada. Porque, longe, bem longe, há outra força que te move. Elas são parecidas pelo lado de fora, mas totalmente divergentes por dentro. Ela te faz lembrar alguém, mas não vai te arrebatar - isso é o que mais importa. Só que no final, bem no final, você ainda suspira diante de tal beleza. Ela dança diante de você, dança sozinha com longos cabelos esvoaçantes pelo norte do país. Antes aparentemente distante, agora totalmente palpável. Suspirando e sorrindo. Linda, tão linda.

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