14 de junho de 2012

Texto sem título



Deus dos textos para o mundo, câmbio? 
Ih, não preciso de mais palavras. Nem para desafiar, para prometer ou reclamar. Merda, isso agora fez sentido depois de, o quê, seis anos? Ou desde quando eu era criança, ao lado do melhor amigo e eu escrevia historinhas no caderno fingindo que seriam grandes produções cinematográficas? É, eu lembro disso. Que panacão, talvez sempre estivesse destinado a isso. “Fingir ser um escritor, mas não passar de um garoto bem aventurado”. O trabalho acabou, preocupações e o escambau. Caralho! Por que eu fechei os olhos todo esse tempo, colocando uma máscara de diferente, sensível e peculiar? Qualquer um pode escrever e eu não fui um deus glorificado por isso. Eu sou normal, totalmente normalzinho e, pasmem vocês, não há nada de errado nisso. Gosto de ser assim, venho gostando na última semana. Sem lágrimas, lamentações e desabafos via-blog-autônomo-literário. Onde estive com a cabeça? Que se foda. É fácil ser assim, igual a todos, mas com uma mínima tendência à irregularidade. Todos temos isso, dentro de nós. É só pensar assim e... Puff, tudo fica leve. Eu me sinto livre. Me desprendi de um peso – valeu a pena, valeu toda a pena, afinal, se não fosse ele, onde eu estaria hoje? Isso aqui é muito bom para se preocupar. Maneiraço, em cada emoção de nervosismo, ansiedade e palpitação. E aqui, nesse exato ponto do texto, não estou lembrando o porquê de te começado a escrevê-lo, e não faço ideia de onde meus dedos sobre esse teclado irão me levar. É bom pausar, dar um parada e respirar. Fiz minha parte e, agora, que venham as consequências – inteiramente boas, assim eu espero. Porque felicidade não é o sentimento certo para definir o agora, mas eu diria... “um pedaço de paz”. Talvez um ensaio do enredo que vem por aí. Veremos. Estou cansado de pensar demais, corrói os neurônios. Te impede de existir. Basicamente, existir.
Deus dos textos para mundo, câmbio desligo.

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