25 de junho de 2012

Últimas Palvras



Eu sempre estive sozinho, mesmo. As coisas da minha cabeça surgiram em momentos de solidão, todas essas historinhas que algumas pessoas curtem e lêem com frequência. Todos os meus textos, meus pensamentos, meus ideais e minhas piadas irônicas e bobas. Nas inspirações, nas pesquisas, nos vários filmes que assisti sozinho no cinema. E não é algo triste ou trágico, também não significa que eu seja anti-social e que dispense companhia. Mas eu gosto. Estar sozinho abre a mente, me joga num mundo particular e eu observo as coisas um tanto quanto... Mais aprofundadas, porque em grupo, as vozes de outras pessoas de vez em quando atrapalham, junto com todas suas análises superficiais.  Solidão é bom, embora às vezes doa pra caralho. Mas passa. Solidão, do meu ponto de vista, te faz amadurecer e enxergar as coisas de forma mais objetiva e imparcial, o que te garante sabedoria e discernimento. A solidão da alma, do coração, do corpo e da paz. Estar sozinho nunca me foi um empecilho, se eu for encarar dessa maneira. E não vai me ser, durante o bom tempo que está por vir. Porque se as coisas não andaram dando muito certo nos últimos anos, então isso só significa uma coisa: talvez seja a minha concepção de “errado” que anda meio embaçada e equivocada. Isso me faz lembrar uma canção e o porque dela nunca ter perdido o sentido – mesmo nos meus breves momentos de felicidade. I’m not afraid to walk this world alone”. Salve MCR. Salve solidão. Um viva a mim.

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