23 de junho de 2012

Uma Vez Mais



A gente decide largar o véu, despir o vestido e as roupas que trajamos até o dia de hoje e ser livres, fazer aquilo o que der na telha – sejam atitudes inconsequentes, infantis ou perigosas. Por diversos motivos, explosões sentimentais ou meras posições banais. Uma vez mais, que se foda tudo. Beber uma garrafa inteira de vodka ou cachaça, daquelas bem fortes e podres que corroem todo seu fígado em uma noite apenas. Pegar um porre, ficar chapado. Só pra variar. Não ligar para o estereótipo “certinho” que você vem sendo há anos e que todos te elogiam. Porque às vezes, tudo o que se precisa é sair fodendo por aí, pouco se importar e realmente se embebedar. Não é por revolta – tá, que seja. É para estar livre mesmo. Dispersar dos seus problemas, das suas preocupações e dos seus amores; planos, sonhos medíocres e aspirações decadentes. Ser um simples nada, de vez em quando. Uma vez mais, com certa frequência. Todos os finais de semana. Todos os dias. Toda hora. Para aliviar. Para esquecer.

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